O Que Não Deve Consumir Em 2018 (pelo menos de forma regular)!

Refrigerantes light, taças de açaí e granola são alguns exemplos de o que não deve consumir em 2018, pelo menos de forma regular.


 

Perder peso, eliminar alguma gordura localizada ou ter uma alimentação mais saudável, são algumas das resoluções de ano novo mais habituais entre os portugueses. Para o ajudar nesta missão, indicamos-lhe o que não deve consumir em 2018, pelo menos de uma forma regular.

Mas antes de desvendarmos o que não deve consumir em 2018, importa reforçar que comer com moderação (mesmo alimentos que são muito saudáveis), praticar exercício físico regular ao longo de todo o ano, descansar bem e evitar o álcool, tabaco e elevados níveis de stress, são também alterações muito importantes para ter um estilo de vida mais saudável numa perspetiva global.

Por outro lado, importa também perceber que apesar de estes serem alimentos que não deve consumir de forma regular, podem estar presentes pontualmente numa ocasião especial ou cheat meal ocasional.

Então, o que não deve consumir em 2018?

1. Refrigerantes (mesmo os light / zero açúcares)


O elevado teor de açúcar dos refrigerantes tem vindo a manchar de forma crescente a reputação deste tipo de bebidas, de tal modo que o seu consumo tem vindo a diminuir, principalmente as versões originais.

A nova tendência é a substituição dos refrigerantes originais pelas respetivas versões light, com o intuito de obter “o melhor dos dois mundos”. No entanto, isto não funciona bem assim, visto que diversos estudos científicos já demonstraram que os refrigerantes light, onde ocorre a substituição do açúcar por adoçantes artificiais, não são muito melhores.

De facto, a maioria dos adoçantes artificiais adicionados nestas bebidas parece ter como efeitos secundários um aumento do apetite nas refeições seguintes à sua ingestão, um descontrolo a nível da glicemia e da insulina e, consequentemente, aumentam a probabilidade de ganho de peso.

Além disso, nas versões gaseificadas, mesmo as versões light mantêm o teor de gás, que promove a descalcificação óssea, acidificação, obstipação, entre outros fatores.

2. Taças de Açaí


Apesar de o açaí ser um fruto com uma composição nutricional muito interessante, rico em antioxidantes, importantes para proteger o organismo contra os radicais livres e o stress oxidativo, é importante alertar para o facto de a maioria das taças de açaí vendidas em cafés e restaurantes terem, na sua maioria, muito açúcar de adição (além de mel, fruta ou cereais que normalmente lhe são adicionados), o que as torna uma opção desequilibrada.

Se quer consumir açaí, consuma o fruto original, em sua casa e sem adição de açúcar.


3. Granola e outros cereais de pequeno-almoço


A grande maioria dos cereais de pequeno-almoço, nos quais se inclui a granola, à venda no mercado, apesar de muitos serem à base de cereais integrais, possuem um teor de açúcar muito elevado, algo que também se aplica às barras de cereais derivadas dos mesmos.

Em alguns casos, além de açúcar, também o teor de gordura e sal são muito elevados.

Como tal, prefira opções sem açúcar como o pão integral, os flocos de aveia ou granola feita em casa sem adição de açúcar.

4. Tapioca


É um dos alimentos da moda, utilizado em substituição de outras fontes de hidratos de carbono, com fama de ser muito melhor do ponto de vista nutricional.

No entanto, a verdade é que a tapioca é um alimento rico em hidratos de carbono de elevado índice glicémico, que promove um aumento acentuado da glicemia e que não promove uma saciedade muito duradoura.

Como tal, optar pela tradicional aveia ou pelo pão de alfarroba ou integral, continuam a ser opções a preferir com mais regularidade.

Caso aprecie mesmo a tapioca e não conseguir prescindir, modere a ingestão e opte por queijo magro, fiambre de aves ou ovo como recheio, de modo a aumentar o teor de proteína da refeição e atenuar a subida da glicemia.

5. Frutas desidratadas / cristalizadas e sumos de fruta naturais



Apesar de serem fruta, pelo facto de estarem na sua forma desidratada, concentram todo seu açúcar, a frutose, e perde grande parte da sua fibra, importante para manutenção dos níveis de saciedade e regulação do trânsito intestinal.

Como tal, nunca substitua a fruta em natureza pelas versões desidratadas nem mesmo pelos sumos de fruta, pois nestes últimos, o princípio é o mesmo.


6. Alimentos sem glúten


Umas tendências de 2017 e que parece querer manter-se para 2018 é a exclusão do glúten da alimentação, tendo em vista uma melhoria da saúde, perda de massa gorda ou até perda de peso.

No entanto, caso não seja celíaco, a inclusão de produtos processados sem glúten não traz qualquer benefício nem para a saúde nem para a gestão de peso, visto que muitos destes produtos sofrem adição de açúcar, sal e gordura para se tornarem mais saborosos, ficando com uma composição nutricional muito mais desequilibrada que a respetiva versão com glúten.

Como tal, se quer minimizar a ingestão de glúten, opte por reduzir as bolachas, cereais de pequeno-almoço e pão de trigo e / ou centeio e opte pelos flocos de aveia, milho ou arroz, que são cereais naturalmente livres ou com teor residual de glúten.


7. Margarina



Encarada como uma versão de manteiga mais saudável, a margarina não é assim tão benéfica para a saúde.

De facto, a maioria das margarinas possui ácidos gordos trans na sua composição que se sabem ser tão ou mais prejudiciais para saúde do que os ácidos gordos saturados presentes na manteiga.

O ideal é mesmo optar por queijo magro, fiambre de aves não fumado ou manteiga de amendoim como “recheio” do pão ou tostas.

8. Molhos



Os molhos já preparados, como ketchup, maionese, carbonara, bolonhesa, quatro queijos, entre outros, encerram esta lista de o que não deve consumir em 2018, visto que, mesmo nas versões mais fit / light que temos disponíveis atualmente, constituem um produto processado, com elevados teores de sal e açúcar, que pode aumentar consideravelmente o valor energético das suas refeições, promover aumentos de pressão arterial e ainda retenção de líquidos.

Além dos alimentos incluídos nesta lista, os tradicionais bolos, fritos, produtos de pastelaria, enchidos e fumados, carnes gordas, natas, entre outros, entram não só na lista de o que não deve consumir em 2018 ou em qualquer outro ano!



Fonte: vidaativa

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