CARNAVAL DE VENEZA

Festas, bailes, desfiles, espetáculos, concursos, exposições, mistério, gargalhadas, máscaras, muitas máscaras. Durante duas semanas, Veneza volta atrás no tempo e vive o glamour da nobreza do século XVIII.



O Carnaval mais elegante do mundo celebra-se em Veneza. A cidade dos palácios, canais e gôndolas acolhe todos os anos uma temporada onde se homenageia e vive o glamour da nobreza do século XVIII. A população veste-se a preceito com trajes típicos e recupera trejeitos desta época.

Durante cerca de duas semanas, são dezenas as iniciativas que decorrem em Veneza, num programa apertado (ver calendário de 2014) a que nenhuma entidade fica alheia. E são milhares os visitantes que nesta época visitam a cidade, sendo o expoente máximo das festividades o concurso para eleger a melhor máscara de Carnaval e o Grande , Baile de Carnaval que se assinalam no último dia das festas.
Consta que o Carnaval de Veneza surgiu a partir do século XII, quando o povo saiu à rua para dançar e festejar uma vitória sobre a cidade vizinha de Aquileia. As reuniões na Praça de São Marcos sucederam-se e tornaram-se oficiais ao longo dos anos. A utilização de máscaras está também a associada à nobreza que, no século XVI, se disfarçava para sair à rua e misturar-se com o povo. No século XVIII, era já uma festa famosa que prestigiava Veneza no mundo. Porém, no decorrer do século XIX, o uso de máscaras foi proibido e só viria a aparecer mais tarde em festas privadas. Em 1979, o governo italiano decidiu recuperar a história e tradição venezianas, tendo-se o Carnaval de Veneza desenvolvido e alcançado o estatuto que tem hoje.
As máscaras são um ponto central do Carnaval de Veneza, sendo as mais comuns a Bauta, a Dottor Peste, a Dama, a Moretta e a Jester.
A Bauta é uma das máscaras mais significativas de Veneza. De ângulo retangular, sem forma de boca e um grande maxilar, tapa todo o rosto e é tipicamente usava com o chapéu veneziano de três bicos e uma grande capa preta.
A Dottor Peste é uma máscara grotesca e das mais populares, pelo seu nariz comprido. Como o próprio nome indica, era usada por médicos na altura da Peste Negra, para se protegerem da doença. Um chapéu preto, luvas brancas, capa preta e bengala completam o figurino.
A Dama é uma máscara feminina, elegante, para ser usada com muitas joias e roupas caras. Reflete o lado ostentador e glamouroso da Veneza do século XVIII.
A Moretta é uma máscara oval simples e discreta. Era usada por senhoras para se disfarçarem e não serem reconhecidas nas suas deambulações noturnas.
A Jester é facilmente reconhecida pelos seis bicos do chapéu que a acompanha. Outra característica é o sorriso típico do bobo da corte.
Artigo extraído D´Aqui

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